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quinta-feira, 27 de maio de 2010

BMW M3 ganha edição em preto fosco


Por Fabio Rinaldi

Montadora também preparou pacote de acessórios para o esportivo

A BMW divulgou nesta quinta-feira (27) as primeiras imagens de uma edição especial do M3. O destaque fica por conta da cor preto fosco sobre a carroceria do esportivo, já como modelo 2011. Além disso, o modelo também virá equipado com um kit especial de competição, com direito a saias de fibra de carbono.

O cupê, que será vendido apenas no mercado europeu, contará ainda com uma nova suspensão, 10 milímetros mais baixa, que proporciona maior estabilidade ao carro, além de um visual mais agressivo. Rodas de 19” e uma reprogramação do controle de estabilidade do carro completam o pacote.

Chery QQ chegará a partir de R$ 19.900


Por Fabio Rinaldi

Subcompacto chinês está previsto para setembro com motor 1.0 flex

Depois do modelo médio Cielo, a marca chinesa Chery vai lançar o subcompacto QQ no Brasil, já com motor 1.0 bicombustível. O carro está previsto para chegar em setembro e promete chamar a atenção, principalmente por causa do preço: a partir de R$ 19.900 até R$ 22 mil, nesse caso já com ar condicionado, direção hidráulica, air bag, conjunto elétrico e freios ABS. Por esses preços, o carro deverá se tornar o mais em conta do mercado brasileiro.

O pequeno QQ é a grande aposta da fabricante para dar um impulso importante à marca chinesa no mercado brasileiro. É um modelo bastante simples, com desenho bem parecido com o do Daewoo Matiz, com seus faróis redondos. Na traseira, o detalhe curioso fica por conta das lanternas, que lembram as da primeira geração do Corsa hatch que foi fabricada no Brasil.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Novo Uno quer ser único para cada dono


Por Fabio Rinaldi

O dilema da Tostines chegou ao mercado automobilístico: afinal, o comprador de carros compactos é racional por natureza ou age assim porque não tem opção? Carros como o Gol, o Celta, Palio e o Uno Mille saem quase sempre com o mínimo possível das concessionárias afinal, para muitos, o fato de comprar um veículo zero km já é uma vitória em si.

A Fiat, com o novo Uno, quer quebrar essa tendência. O compacto, lançado nesta terça e quarta-feira na Praia do Forte, Bahia, tem como um dos principais atrativos a personalização. Por meio de adesivos e cores chamativas, o modelo pode ser combinado de várias maneiras, como vimos nas unidades de teste do evento.

E mais: o desenho alegre e descompromissado rompe com as linhas elegantes e esguias dos seus rivais. O Uno é um carro de formas simples como um brinquedo. O estilo foi batizado de “quadrado arredondado” e tudo nele remete a essa escolha estética.

A frente é alta e sem a tradicional grade – a entrada foi toda deslocada para baixo -, os faróis são retangulares, mas com as setas puxadas para fora e as caixas de rodas fogem do tradicional arco para se distanciarem dos pneus acima e ficarem próximas nos lados. Três pequenos quadrados à esquerda da parte frontal dão o toque final no exterior.

Interior elaborado

A novidade estética, no entanto, não significa um interior diferente. O Uno é convencional nesse sentido. Seu espaço interno é semelhante ao do Palio, apenas com vão maior no teto. Curiosamente, apenas a cobertura do painel de instrumentos é circular, assim como o velocímetro e o pequeno painel digital com informações do combustível e da temperatura, uma herança clara do Cinquecento. Dele também vieram os acionadores dos vidros dianteiros, instalados no console central – não há opção de atuadores elétricos nas portas traseiras.

Os comandos e botões são comuns a outros modelos, mas bem distribuídos. Há elementos de outros carros como as hastes do volante (Palio), botões do sistema MyCar (Punto) e porta-objetos superior (Idea), mas no geral o projeto é inédito. Por falar nisso, o modelo traz até mesmo apoio para o pé esquerdo, comum em carros mais caros.

Para aliviar a parte externa do cockpit, a Fiat concentrou no centro do modelo os ajustes dos bancos tanto de altura quanto de inclinação. Por outro lado, optou por instalar um apoio de cabeça fixo na frente e do tipo vírgula, retrátil, atrás.

O acabamento, no entanto, é o ponto alto do interior. Há muito plástico, mas com textura agradável e mesclado com tecidos e outros tipos de material. Se o cliente assim desejar, poderá aplicar uma cobertura na parte central do painel com diversos temas, assim como na alavanca do câmbio. A Fiat só esqueceu ou não quis oferecer o computador de bordo no modelo, assim como o ajuste de profundidade do volante e os retrovisores elétricos. Talvez queira preservar algumas vantagens do Palio, que é mais caro.

Se o cockpit é agradável o mesmo não se pode dizer do porta-malas. Menor que o do Mille, o compartimento tem piso deformado pelo estepe que se sobressai na superfície. O triângulo de emergência não encontrou um lugar para ser guardado e fica preso ao carpete no meio do porta-malas. Há um trabalhoso sistema de rebatimento dos bancos traseiros que pode ser ajustado em duas posições e oferecer mais 10 litros aos 280 originais, mas não existe a opção bi-partida, mais prática.

Em movimento

O novo Uno ganhou motores retrabalhados para serem mais econômicos e limpos. De quebra, houve uma leve melhora no desempenho, mas que não se refletiu no dia-a-dia. Batizados de Evo, os motores Fire 1.0 e 1.4 ganharam bielas maiores para minimizar o atrito. Além disso, o motor maior passa a contar com um sistema de variação de fase contínuo que atrasa a abertura das válvulas em rotações baixas.

Se possuem acabamentos parecidos no interior, as quatro versões disponíveis – Vivace, Attractive e Way 1.0 e 1.4 – mostram comportamento sutilmente diferente nas ruas. Os dois modelos com visual off-road são mais lentos e têm câmbio com escalonamento mais curto. Apesar de chegarem num giro muito alto a 120 km/h (3 800 rpm no 1.4 e 4 100 rpm no 1.0), o isolamento acústico do carro é muito bom.

A posição de dirigir não é tão alta e artificial quanto no Palio e o volante está mais na vertical. Não chega a ser a sensação de um carro com pegada mais esportiva, mas o posicionamento é adequado. O painel é bem alto, apesar do pára-brisas inclinado.

A direção hidráulica tem peso adequado e respostas não tão velozes, enquanto o câmbio tem engates longos, mas macios. A suspensão também é macia, mas sem deixar o carro rolar – a Fiat diz que o Uno é o melhor nesse aspecto no seu segmento. A visibilidade é boa, apesar da frente alta e do vidro traseiro pequeno. Em suma, um carro fácil de dirigir, mas mais na mão que o Palio.

Assim como o Gol G5 deixou seu antecessor vivendo de sobras, o novo Uno deve fazer suas vítimas internamente. Mas, ao contrário do rival da VW, o modelo que deverá sofrer mais com sua presença é o Palio Fire, com visual antigo e preço semelhante. O Mille deve sobreviver devido ao preço barato e à imagem de resistência.

Outros carros devem ter problemas com ele, como o próprio Palio ELX 1.0 e também o 1.4. Do lado da concorrência, o novo Uno pode virar uma pedra no sapato do Celta, Clio, Ka e até mesmo do Fox 1.0 e do Agile, aqui com a versão Attractive 1.4 - o Gol, por seu perfil esportivo, não parece ser ameaçado.

Mas, afinal, qual a resposta do Tostines da Fiat? Será que o cliente do novo Uno irá personalizar o seu carro com os variados decalques e apliques temáticos e, assim, quebrar a monotonia do prata e do preto nas ruas? Ou o compacto se sairá bem pelas suas virtudes racionais como preço baixo, espaço interno e acabamento? Os próximos meses nos dirão.

Ford começa a produzir novo Fiesta


Por Fabio Rinaldi


A Ford começou hoje a produzir o novo Fiesta na planta de Cuautilán, no México. E se você achou a reestilização do modelo nacional modesta, então espere até o segundo semestre, data em que sua versão sedã chegará ao Brasil – justamente importada do México, com quem o Brasil tem acordos fiscais.

Além do Brasil, a planta de Cuautilán abastecerá de novo Fiesta os Estados Unidos e os demais países da América Latina onde a Ford atua. Para produzir a novidade, a fábrica foi ampliada em 25.800 m², recebeu 270 novos equipamentos e empregará 2 mil novos trabalhadores. O novo Fiesta deverá ser equipado com o motor Sigma 1.6 de 120 cv, produzido em Taubaté, no interior de São Paulo.

PT Cruiser se despede com Decade Edition


Por Fabio Rinaldi

A Chrysler lança no Brasil a Decade Edition, que nas suas palavras marca uma década de existência do PT Cruiser, mas que, na verdade, é a extrema-unção do modelo, que já teve o fim da sua produção anunciado há algum tempo. Com certificado de autenticidade (“Decade Edition 2000 – 2010”), novas rodas e logotipo da série, o hatch produzido no México sai por R$ 69.900.

O PT Cruiser Decade Edition traz de série bancos em couro, bancos dianteiros com aquecimento (sendo o do motorista com ajuste elétrico), espelhos retrovisores com aquecimento, travas elétricas com sensor de velocidade, teto solar, faróis de neblina, freios ABS, airbags frontais e laterais, computador de bordo e CD player com MP3. O motor é um 2.4 litros de 143 cv, acoplado a uma transmissão automática de quatro velocidades. Nos seus dez anos de vida, o PT Cruiser teve 1,15 milhão de unidades vendidas mundialmente.